segunda-feira, 30 de junho de 2008

Enrolação e Safadeza né?

Retirado do site do Lance

A transferência de Jô para o Manchester City (ING) levou de volta ao Corinthians empresários ligados ao Grupo MSI – a parceria ainda não foi rescindida na Justiça – e pode desencadear uma grave crise política no Parque São Jorge.

Vendido pelo CSKA (RUS) por pouco mais de 18 milhões de libras (cerca de R$ 58 milhões), o atacante renderia ao Timão quase R$ 6 milhões se o presidente corintiano, Andrés Sanchez, não tivesse negociado, no início de maio, os 10% a que o clube teria direito desde 2005, quando Jô foi morar na Rússia.

De acordo com Sanchez, o Corinthians recebeu US$ 1,25 milhão (quase R$ 2 milhões) pelos 10%. São R$ 4 milhões a menos. Mas não é só este o problema da negociação.

Quem comprou a parte corintiana no valorizado Jô foi uma das empresas do agente Fifa Giuliano Bertolucci, amigo do iraniano Kia Joorabchian, ex-presidente do MSI.

Ao mesmo tempo em que “ajudava” o Corinthians a quitar parcelas de dívidas antigas, o mesmo Bertolucci participava da longa negociação entre City e CSKA. Ele, no entanto, não foi o único empresário – ou investidor – ligado ao ex-parceiro do Corinthians a fazê-lo...

– Não sei direito como e qual foi a influência de Giuliano nesse negócio. O que sei é que teve a participação do pessoal de Pini (Zahavi) e de Kia também... – afirma o empresário Marcelo Djian, representante de Jô desde que o atacante estreou pelo Corinthians, em julho de 2003.

Pini Zahavi foi identificado pelo ex-presidente do Corinthians Alberto Dualib como um dos principais investidores do MSI – o magnata russo Boris Berezovsky e o georgiano Badri Patarkatsishvili, que morreu de “causas naturais” em fevereiro deste ano, eram os outros dois.
Em 27 de maio, o jornal londrino “The Times” apontou Zahavi como super-agente responsável por supervisionar as ofertas pelo atacante Jô.

– A divisão de Jô era assim: 10% era do MSI, outros 10% do Corinthians e 80% do CSKA. Eu nem sabia que Giuliano tinha comprado os 10% do Corinthians – afirma Djian.
Em 2005, Bertolucci representou Kia e o MSI nas contratações de Marcelo Mattos, Carlos Alberto, Roger e Nilmar, todos negócios milionários.

Kia, por meio de sua assessoria de imprensa, nega ter parte de Jô.

Já com os cerca de R$ 2 milhões na conta, dirigentes corintianos dizem que foram pegos de surpresa quando a transação milionária foi fechada.

– Quem podia imaginar que Jô valeria tanto? – questiona o vice de finanças Raul Corrêa da Silva.


VAI TOMAR NO CU FILHO DO DUALIB!!!

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